sexta-feira, 25 de março de 2011

E assim foi que...


... inauguramos essa nova formação.

No último dia 23 tocamos no Sebastian Bar, aqui em Campinas. Recebemos o convite do Maks, um produtor daqui da região que tem milhões de projetos legais e que nos recebeu muito bem e muita simpatia.

Eu e os meninos passamos uma semana inteira fazendo a divulgação via internet e ensaiamos com afinco para que o show ficasse no mínimo bom.
De fato, acho que foi um bom show e não me contento apenas com isso, mas falarei sobre esse assunto logo mais.

Passamos o som com um pouco de atraso, confesso. O horário não era legal para nenhum de nós, pois trabalhamos em horário comercial e o trânsito de Campinas às 19h é a transcrição do caos. Senti que o técnico (que também é músico e um dos sócios do bar) estava um pouco "nem aí", o que pode ser fruto da minha mania de perseguição. Na verdade, acho que meu perfeccionismo e exigência me deixam razoavelmente cega nesses momentos e me torno uma pessoa insuportável: quero tudo feito da melhor maneira possível e não me contento com meio termo.

Com o som passado, corri pra minha casa para um banho gelado e maquiagem.
Voltei para o bar com o Castanha, ex-baixista dos Folkelicious. Fiquei feliz por ele ter aceitado fazer as fotos do evento (afinal, ele nos deixou pra se dedicar à fotografia). Mais alguns amigos chegaram e a primeira banda, Delta-T tocou.

Acho que subimos no palco às 23h30. Achei que eu ficaria nervosa, mas não fiquei. Deixei todo o equipamento do jeito da passagem de som que - adivinhe - foi em vão. Na primeira música uma microfonia muito chata acompanhava meus agudos. Abaixei o master da minha mesinha de som nos únicos 4 segundos de música que não canto e as guitarras do Ramon e Arthur ficaram mais altas que a minha voz. Passamos para a próxima e ajeitamos os níveis.

No geral, foi um bom show. Contudo, essa mania que tenho de me cobrar demais acaba me frustrando um pouco. Estávamos quase sem retorno e senti que gritei. Assisti a um vídeo e odiei a minha voz. Algumas das pessoas presentes disseram que gostaram e a elogiaram. Vai saber...

Mesmo com as poucas pessoas presentes, foi muito legal. Muita gente ficou até o final e alguns vieram me perguntar sobre meu pedal de loop, como eu o utilizava, se tinha outros projetos musicais... Um inglês elogiou minha capacidade de memorização (hehe, se ele soubesse) e firmamos um contato bacana com o Maks. Também gostei do palco e da iluminação.

Nosso cachê pode não ter sido milionário, mas não há nada que pague o sentimento de satisfação.


Agora quero mais!

Um comentário:

  1. Nosso cachê pode não ter sido milionário, mas não há nada que pague o sentimento de satisfação. (2)

    ResponderExcluir