sexta-feira, 24 de junho de 2011

Revolucionando

As coisas não foram fáceis nas últimas semanas e, por isso mesmo, tenho tentado tirar qualquer situação de letra (e, até onde eu posso, eu consigo).

A banda passou por mudanças - repentinas e por vezes desagradáveis - e eu tive que saber administrar muita coisa sem surtar. Sim, eu sou nervosa e exigente, e  por essa razão me tremo toda antes dos shows, fico andando de um lado pro outro, fazendo xixi de 5 em 5 minutos, mas essa sou eu e isso vai demorar pra mudar.

Eu sofro porque a música não está perfeita do jeito que eu imaginei, porque eu sempre acho que não vai dar público, porque eu acho que as pessoas podem não gostar do que eu escrevi.
Ontem eu pude relaxar.

Eu sou uma frequentadora assídua do Bar do Zé, um bar do meu bairro, do qual eu me orgulho muito de fazer parte e ter crescido por aqui. Vou lá pelo menos uma vez por semana tomar um choppinho ou ver alguma banda tocar e sempre tive vontade de estar naquele palco que até varalzinho de roupa tem.

Pois bem, fomos chamados pra tocar lá e foi lindo! 

Eu estava com medo de ir pouca gente - Tinha uma galerona!!! Além disso, muitos amigos meus foram e eu fiquei absurdamente feliz.

A gente estava com um guitarrista a menos - Conseguimos adaptar as músicas e deu tudo certo.

Eu tava com medo das pessoas não gostarem das músicas próprias - E muita gente veio elogiar o som da banda.

Rolou até tietagem!

Não surtei. Abri minha garrafa de Heineken, virei uma tequila e caí na festa :)

Agora é hora de trabalhar as músicas, gravar a demo e tocar muito folk por aí. Porque é assim mesmo: o projeto é o meu bebê e eu tomo conta dele com todo carinho, gostem dele ou não.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Uma vocalista feliz!

Tenho estado muito no palco e isso me deixa feliz. Muitos convites de parcerias e eventos estão surgindo e isso só me faz ter orgulho desse projeto que começou tão pequeno e despretensioso e, agora, está ganhando espaço e notoriedade.

Só tenho a agradecer a todos que estão confiando no trabalho dos Folkelicious, em especial a Timbres Instrumentos Musicais e ao Maks Tiritan, que sempre nos chama pra eventos legais e ainda comparece nos nossos shows sempre que possível.

Fico feliz em ver que a banda está muito bem entrosada e que isso vem de uma amizade que está crescendo. Eu gosto dessa foto que postei, pois ela resume bem nosso status: estamos em harmonia, em diversos sentidos.

FOLK ON!

terça-feira, 10 de maio de 2011

Parcerias e shows

Há pouco mais de uma semana, a minha estimada bandinha Folkelicious fechou mais duas parcerias: loja Timbres Instrumentos Musicais e Aeroric Drums Custom. Ganhamos uma pele de bateria para plotagem e equipamentos nos são cedidos para shows, bem como uma bateria customizada.

É tão legal saber que há pessoas interessadas em investir na gente, mesmo com nossa popularidade (ainda) pequena, mas que, pouco a pouco, vai aumentando. Volta e meia alguém vem me perguntar como vai o Folkelicious, quando tem show ou quando o EP sai. Às vezes são pessoas que eu não fazia idéia que conheciam a banda ou que eu mesma não conhecia.

No último show, no dia 05, eu não conhecia nem 20% da platéia e, ainda assim, vi gente curtindo, dançando e cantando junto. A maior parte deles estava com vergonha, mas acho que isso é normal. Eu também não estava 100% ali em razão dos problemas que ocorreram aquele dia. Senti que me perdi em alguns momentos por ficar pensando em tudo o que havia acontecido.
No final, foi bom. Não tem nada mais legal do que receber abraços de parabéns ou elogios sinceros.

Eu não desisto nunca. O Folkelicious existe desde 2009 e não vai acabar tão fácil assim não. Chutem suas macumbas :)

Falando nisso, temos mais dois shows por aí:

Dia 25/05 no Sebastian Bar, em Campinas-SP e dia 03/06 no MOG, aqui em Campinas também!

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Ah, Bordello....

Um dos momentos mais emocionantes da minha vida aconteceu no dia 29/12/09 no Webster Hall, em NY, quando ouvi Undestructable do Gogol Bordello ao vivo, sem nenhum conhecido por perto, em um outro país bem mais gelado do que o meu.

Foi uma intensidade que eu nunca havia sentido antes: cantei junto com pessoas que nem a minha lingua falavam, abraçada, com semi-lágrimas contidas.

Talvez fosse por causa dos "holidays" ou por causa de todos do Gogol Bordello espalhados por aquele palco ou, talvez, apenas eu colocando um ponto final num ano terrível.

A verdade é que até hoje essa música me acompanha, e é com ela que eu sigo.

"Love is a voice of a savage soul
This savage love is undestructable" :)


sexta-feira, 25 de março de 2011

E assim foi que...


... inauguramos essa nova formação.

No último dia 23 tocamos no Sebastian Bar, aqui em Campinas. Recebemos o convite do Maks, um produtor daqui da região que tem milhões de projetos legais e que nos recebeu muito bem e muita simpatia.

Eu e os meninos passamos uma semana inteira fazendo a divulgação via internet e ensaiamos com afinco para que o show ficasse no mínimo bom.
De fato, acho que foi um bom show e não me contento apenas com isso, mas falarei sobre esse assunto logo mais.

Passamos o som com um pouco de atraso, confesso. O horário não era legal para nenhum de nós, pois trabalhamos em horário comercial e o trânsito de Campinas às 19h é a transcrição do caos. Senti que o técnico (que também é músico e um dos sócios do bar) estava um pouco "nem aí", o que pode ser fruto da minha mania de perseguição. Na verdade, acho que meu perfeccionismo e exigência me deixam razoavelmente cega nesses momentos e me torno uma pessoa insuportável: quero tudo feito da melhor maneira possível e não me contento com meio termo.

Com o som passado, corri pra minha casa para um banho gelado e maquiagem.
Voltei para o bar com o Castanha, ex-baixista dos Folkelicious. Fiquei feliz por ele ter aceitado fazer as fotos do evento (afinal, ele nos deixou pra se dedicar à fotografia). Mais alguns amigos chegaram e a primeira banda, Delta-T tocou.

Acho que subimos no palco às 23h30. Achei que eu ficaria nervosa, mas não fiquei. Deixei todo o equipamento do jeito da passagem de som que - adivinhe - foi em vão. Na primeira música uma microfonia muito chata acompanhava meus agudos. Abaixei o master da minha mesinha de som nos únicos 4 segundos de música que não canto e as guitarras do Ramon e Arthur ficaram mais altas que a minha voz. Passamos para a próxima e ajeitamos os níveis.

No geral, foi um bom show. Contudo, essa mania que tenho de me cobrar demais acaba me frustrando um pouco. Estávamos quase sem retorno e senti que gritei. Assisti a um vídeo e odiei a minha voz. Algumas das pessoas presentes disseram que gostaram e a elogiaram. Vai saber...

Mesmo com as poucas pessoas presentes, foi muito legal. Muita gente ficou até o final e alguns vieram me perguntar sobre meu pedal de loop, como eu o utilizava, se tinha outros projetos musicais... Um inglês elogiou minha capacidade de memorização (hehe, se ele soubesse) e firmamos um contato bacana com o Maks. Também gostei do palco e da iluminação.

Nosso cachê pode não ter sido milionário, mas não há nada que pague o sentimento de satisfação.


Agora quero mais!

quarta-feira, 16 de março de 2011

E temos show!

É o primeiro show dos Folkelicious nessa formação:
Eu, Ramon, Arthur, Eder e Augusto. Estou muito satisfeita e feliz.
Estou há um tempo sem atualizar pois ando muito ocupada. Agora estou produzindo algumas músicas aqui na ONG e estudando piano adoidada.
Oh vida.


quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

E agora, José?


E aí que, durante o ensaio da banda, eu comecei a sentir uma leve dor de garganta. Imaginei que fosse por causa do ar condicionado, já que eu trabalho a 18 graus no meu estúdio e a sala de ensaios também estava com o ar ligado.

Mero engano.

Acordei com febre, dores de cabeça e no corpo, uma forte dor de garganta e muita indisposição. Mesmo assim, fui trabalhar, pois minha chefe precisava que eu mexesse em alguns cabos de áudio na sala de cinema da ONG.
Trabalhei bem até as 10 da manhã, quando minha febre aumentou. Coloquei um moletom e fiquei sofrendo por duas horas, pouco me imporando se alguém repararia que eu estava, de fato, dormindo. Meu corpo me derrubou e eu não conseguia controlar os reflexos do meu mal estar.
Fui liberada no horário de almoço e vim para casa. Tomei um antitérmico - receitado pelo meu pai, que é médico - e dormi, um sono épico que durou do meio-dia às 18h40.
Acordei com febre novamente. Dessa vez, com a garganta pior.
Long story short: ainda estou febri e minha garganta ainda dói muito. Estou tomando antibióticos, o que significa que meu corpo está esquisitíssimo e eu quero morrer.

Que pesadelo! Será que vou perder o ensaio de segunda?